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Xamanismo Matricial também busca sua origem na aurora da Humanidade, quando
vivíamos uma Época de Ouro na qual mulheres, animais e natureza
faziam parte de um contexto sagrado de adoração à Grande
Deusa, que chega até nós como a Madona Negra (no Brasil, como Nossa
Senhora Aparecida). O Xamanismo Matricial (termo cunhado por Riane Eislr
no livro O Cálice e a Espada) propõe uma comunhão do paradigma
vigente do Patriarcado com os valores da Grande Deusa, simbolizado pelo Cálice
Sagrado, recipiente de vida e criatividade. Ressurge uma nova (ou antiga)
forma de parceria, regida pela igualdade sexual, liberdade, justiça, alegria,
beleza, amor e poder, como sinônimos de mútua responsabilidade.
Atributos femininos como Amor, Compaixão e Misericórdia, entre outros,
regerão a Espada da Ordem Patriarcal, num Casamento Sagrado com o Cálice,
levando a descobrir, homens e mulheres, o que pode significar ser HUMANO.